«Educação Matemática Antirracista, é possível?»
O NUPEm – Núcleo de Pesquisa e Estudos em Educação Matemática concorreu no edital Equidade Racial na Educação Básica promovido pelo CEERT- Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades aprovando o projeto de pesquisa Etnomatemática, Modelagem Matemática e formação de professores: possibilidades de implementação da Lei 10639/03 no ensino e matemática. Tendo como fundamentação teórica principal o Programa Etnomatemática de D’ Ambrosio, seu principal objetivo foi investigar as implicações de um curso de formação pautado na Etnomatemática e na Modelagem Matemática na prática do professor de Matemática, buscando estabelecer relações entre o ensino de matemática, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e a lei 10639/03. O projeto realizou-se ao longo de 18 meses durante no período de 2020 a 2022.
O projeto propiciou a publicação de duas obras na Coleção Sona: formando o educador matemático da editora Siano, coordenado pela pesquisadora Cristiane Coppe de Oliveira. Um livro contendo as discussões teóricas que ocorreram na primeira etapa do projeto intitulado Formação Continuada de professores: por uma educação matemática antirracista e o outro livro Caderno de proposta de ensino para uma Educação Matemática Antirracista com propostas didáticas criadas pelos participantes do curso, de acesso livre em: https://siano.com.br/sona/
Estão previstos dois lançamentos das obras: um será no próximo dia 29 de novembro no campus Pontal da Universidade Federal de Uberlândia na cidade de Ituiutaba/MG, junto à SEMAP – Semana da Matemática no Pontal. Em breve será divulgada a data do lançamento virtual.
Tal como apresentado na capa da obra Formação Continuada de professores: por uma Educação Matemática Antirracista:
“Esperamos que as reflexões desse livro ganhem novos caminhos para as pesquisas e para as práticas docentes decoloniais de muitas educadoras, educadores, pesquisadoras e pesquisadores nos diversos contextos no campo da Educação Matemática. Esperançando, assim como o educador Paulo Freire…”
Cristiane Coppe de Oliveira